Patilhando saberes

As inteligências, quando se articulam e interagem, criam sinergia e exponencializam a nossa inteligência individual. Eu passo a incorporar em mim a inteligencia dos demais que interagem comigo.
Um pensamento individual é um só pensamento. Um pensamento compartilhado...é um pensamento sinergético. E o pensamento sinergético faz a nossa consciencia abrir-se em olhares infinitos, dimensões e compreensões infinitas. É como se tivéssemos mil olhos, mil sensores e mil estados de consciência.
Queremos ter a oportunidade de compreender o que isso significa. Digam-nos! Nos deêm a oportunidade de nos ver com teus olhos e aprender, contigo, sobre nós.

Silva,2006, p. 37



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Adolescência

Sistema reprodutor

Letra do poema Navio Negreiro - Castro Alves


NAVIO NEGREIRO
(Castro Alves)
  I
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta. 
'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro... 
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas... 
Donde vem? onde vai?  Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam, 
Galopam, voam, mas não deixam traço. 
Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade! 
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa! 
Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos! 
Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
.......................................................
Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa! 
Albatroz!  Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz!  Albatroz! dá-me estas asas. 
II
   
Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após. 
Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão! 
O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir! 
Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu ...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu! ... 
III
    
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
 
IV
     
Era um sonho dantesco... o tombadilho 
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite... 
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar... 
Negras mulheres, suspendendo às tetas 
Magras crianças, cujas bocas pretas 
Rega o sangue das mães: 
Outras moças, mas nuas e espantadas, 
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs! 
E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente 
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala, 
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais... 
Presa nos elos de uma só cadeia, 
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece, 
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri! 
No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..." 
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
          Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
          E ri-se Satanás!... 
 
V
    
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! 
Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são?   Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!... 
São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão. . . 
São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael. 
Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
... Adeus, ó choça do monte,
... Adeus, palmeiras da fonte!...
... Adeus, amores... adeus!... 
Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer. 
Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar... 
Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!... 
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...
 
VI
       
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio.  Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ... 
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!... 
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!

Sugestão de trabalho com o filme Kiriku e a feiticeira


http://blogmariliadedirceu.files.wordpress.com/2009/09/kirikou.jpg?w=200&h=280

FICHA TÉCNICA
§  Direção: Michel Ocelot,
§  Ano: 1998.
§  Produção européia (Franca, Bélgica e Luxemburgo); Colorida,
§  Duração: 71 minutos.
§  Edição: Dominique Lefèvre;
§  Fotografia: Alain Levent.
§  Música: Youssou N’Dour
SINOPSE: Kiriku nasce em uma aldeia que vive sob a tirania da feiticeira Karabá. Para saber como libertar seu povo da maldade de Karabá ele vai até a Montanha Sagrada, onde vive o Sábio da Aldeia e seu avô. Neste percurso ele vai enfrentar muitos perigos e, também, fazer novos amigos.

Atividades propostas:
1 - Kiriku é um herói de um país africano, o Senegal. O que sabemos sobre a África e, principalmente, sobre o Senegal? Você conhece algum herói africano? Qual? 

2 – Kiriku não teme Karabá.O que ele quer é entender por que ela é tão má. Qual a origem a da maldade de Karabá? Como ela ficou má? 

3 – “Kiriku e a feiticeira” é um desenho animado que mostra um ambiente africano. Qual outro desenho você conhece que também mostra a África? Ou qual filme você conhece que mostra a África e o que ela tem de mais característico?

4 – O “contador de histórias” é o professor daquela aldeia. Você percebe a diferença da “escola” do desenho da escola de hoje? Quais são? 

5 – O que você achou das músicas de Kiriku? Consegue cantá-las? 

6 – Você notou que as mulheres do desenho animado estão nuas da cintura para cima? E que as crianças também não estão usando roupas? Por que será?

7 – De tudo o que você viu e “experimentou” o que achou mais importante e legal?

Sugestão de filmes para trabalhar com História

·       Catálogo de filmes

Neste trabalho, a maioria das obras citadas se referem o Ensino sobre África. Portanto, pretende-se demonstrar aqui, como a inserção e revisão de conteúdos, práticas, materiais e métodos pedagógicos – que neste caso, é a utilização de filmes e documentários - podem subsidiar a prática dos professores de geografia no ensino de África, desconstruindo o estereótipo negativo atribuído ao continente no ensino da disciplina.
Os filmes do catálogo que “retratam” preferencialmente assuntos ligados ao continente africano são:
- Hotel Ruanda;
- Diamante de Sangue;
- O Último Rei da Escócia;
- Em minha terra;
- Mandela – Luta pela liberdade (Goodbye Bafana);
- Amistad. 
- Invictus

Além das obras citadas acima, outros filmes que abordam a temática étnico-racial, são eles:
- Homo Sapiens;
- A Negação do Brasil;
- Malcom X;
- Pátria perdida: Uma jornada inesquecível a América;
- Vista Minha Pele;
- “Crash” – No Limite;
- Olhos Azuis;
- Austrália.


Título
Nome: Hotel Ruanda

Dados da Obra
Ano: 2004
Direção: Terry George
Origem: África do Sul/ Canadá/ Reino Unido
Duração: 121 minutos

Sinopse Adaptada

 O filme conta a história verídica de Paul Rusesabagina que era um “gerente influente”, ou seja, conhecia pessoas poderosas, do Hotel “Mile Coline” em Ruanda, na África. No ano de 1994, Ruanda presenciou uma sangrenta guerra civil travada por duas etnias rivais que disputavam o controle do país, os tutsis e os hutus. Através da película podemos observar as mazelas causadas pela “repartição” do continente africano (herança do imperialismo), como por exemplo, os conflitos étnicos, comuns na África Subsaariana, que atrapalham o desenvolvimento do país. Ademais, podemos visualizar os graves problemas sociais vividos não só por Ruanda, mas por grande parte dos países que compõem o continente africano.

Conteúdos que podem ser abordados: 
* Conflitos Étnicos na África;
* Como os Organismos Internacionais vêem a África (ex. ONU, FMI, BIRD, etc.);
* Articulação de povos autóctones com os antigos colonizadores (belgas);
* Economia africana, questões sobre o contrabando;
* Características urbanísticas.
* Aspectos físicos do país;
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  • CATÁLOGO CINEMATOGRÁFICO

DIAMANTE DE SANGUE
Dados da Obra
Ano: 2006
Direção: Edward Zwick
Duração: 121 minutos
Duração: 138 min.
Sinopse:
Serra Leoa, final da década de 90. O país está em plena guerra civil, com conflitos constantes entre o governo e a Força Unida Revolucionária (FUR). Quando uma tropa da FUR invade uma aldeia da etnia Mende, o pescador Solomon Vandy (Djimon Hounson) é separado de sua família, que consegue fugir. Solomon é levado a um campo de mineração de diamantes, onde é obrigado a trabalhar. Lá ele encontra um diamante cor-de-rosa, que tem cerca de 100 quilates. Solomon consegue escondê-lo em um pedaço de pano e o enterra, mas é descoberto por um integrante da FUR. Neste exato momento ocorre um ataque do governo, que faz com que Solomon e vários dos presentes sejam presos. Ao chegar na cadeia lá está Danny Archer (Leonardo DiCaprio), um ex-mercenário nascido no Zimbábue que se dedica a contrabandear diamantes para a Libéria, de onde são vendidos a grandes corporações. Danny ouve um integrante da FUR acusar Solomon de ter escondido o diamante e se interessa pela história. Ao deixar a prisão Danny faz com que Solomon também saia, propondo-lhe um trato: que ele mostre onde o diamante está escondido, em troca de ajuda para que possa encontrar sua família. Solomon não acredita em Danny mas, sem saída, aceita o acordo.


O ÚLTIMO REI DA ESCÓCIA
Dados da Obra
Ano: 2006
Direção: Kevin Macdonald
Duração: 121 minutos
Sinopse:
Nicholas Garrigan (James McAvoy) é um elegante médico escocês, que deixou recentemente a faculdade. Ele parte para Uganda em busca de aventura, romance e alegria, por poder ajudar um país que precisa muito de suas habilidades médicas. Logo após sua chegada Nicholas é levado ao local de um acidente bizarro, onde o líder recém-empossado do país Idi Amin (Forest Whitaker), atropelou uma vaca com seu Maserati. Nicholas consegue dominar a situação, o que impressiona Amin. Obcecado com a cultura e a história da Escócia, Amin se afeiçoa a Nicholas e lhe oferece a oportunidade de ser seu médico particular. Ele aceita a oferta, o que faz com que passe a frequentar o círculo interno de um dos mais terríveis ditadores da África.

MANDELA - A LUTA PELA LIBERDADE

 Dados da Obra
Ano: 2007
Direção: Bille August
Duração: 140 min.
Sinopse:
James Gregory (Joseph Fiennes) é um típico branco sul-africano, que enxerga os negros como seres inferiores, assim como a maioria da população branca que vivia na África do Sul sob o apartheid dos anos 60. Crescido no interior, ele fala bem o dialeto Xhosa. Exatamente por isso, não é um carcereiro comum: atua, na verdade, como espião do governo com a missão de repassar informações do grupo de Nelson Mandela (Dennis Haysbert) para o serviço de inteligência. Mas a convivência com Mandela cria um forte laço de amizade entre eles e o transforma em um defensor dos direitos negros na África do Sul.

INVICTUS

Dados da Obra
Ano: 2009
Direção: Clint Eastwood
Duração: 134 min.
Sinopse:
Recentemente eleito presidente, Nelson Mandela (Morgan Freeman) tinha consciência que a África do Sul continuava sendo um país racista e economicamente dividido, em decorrência do apartheid. A proximidade da Copa do Mundo de Rúgbi, pela primeira vez realizada no país, fez com que Mandela resolvesse usar o esporte para unir a população. Para tanto chama para uma reunião Francois Pienaar (Matt Damon), capitão da equipe sul-africana, e o incentiva para que a selação nacional seja campeã.

AMISTAD

Dados da Obra
Ano: 1997
Direção:  Steven Spielberg
Duração: 154 min.
Sinopse:
Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.

EM MINHA TERRA

Dados da Obra
Ano: 2004
Direção: John Boorman
Duração: 100 min.
Sinopse:
Langston Whitfield (Samuel L. Jackson) é um jornalista negro norte-americano que é enviado pelo Washington Times à África do Sul, em 1995. Seu objetivo é fazer a cobertura dos depoimentos ouvidos na Comissão da Verdade e Reconciliação, que julga os brutais crimes cometidos durante o período do apartheid. Ao longo das audiências, vítimas e criminosos são colocados frente a frente. Langston toma conhecimento de relatos violentos e cruéis, que desafiam sua imaginação e despertam sua consciência.
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